Relatório
Publicação: Planejamento para o desenvolvimento orientado para o trânsito em cidades emergentes
O livro enfatiza a importância de integrar as regulamentações de uso do solo com o planejamento de transporte. Ao alinhar esses dois elementos, as cidades podem promover densidades mais altas, usos mistos do solo e ambientes favoráveis aos pedestres.
O livro desenvolve um modelo sandbox para simular os impactos das regulamentações de uso do solo sobre o número de passageiros em trânsito. O transporte público, em uma extensão muito maior do que os modos privados, depende do ambiente construído ao redor. Não apenas a densidade é necessária para proporcionar a escala que permite o transporte coletivo, mas o acesso ao transporte coletivo é um problema de última milha - normalmente resolvido por meio de caminhadas. Esses dois componentes, densidade e capacidade de caminhar, podem ser fortemente influenciados pelas regulamentações de uso do solo. Para testar o impacto de diferentes regulamentações de uso do solo sobre o número de usuários de transporte coletivo, os autores criaram um modelo de simulação sandbox. O modelo representa um quarteirão estilizado da cidade centrado em torno de um ponto de ônibus ou da entrada de uma estação de transporte coletivo. Ele mostra o número de pessoas que estão dispostas a caminhar para acessar o sistema de trânsito e como esse número muda dependendo das regulamentações de uso do solo em vigor no quarteirão da cidade.
O modelo mostra que o número de usuários de transporte público aumenta com o aumento do índice de cobertura do terreno e do FAR e diminui com mais recuos e exigências de estacionamento. O aumento do FAR é fundamental, validando a ênfase que a literatura sobre TOD dá a essa regulamentação. O modelo também mostrou uma relação inversa com a exigência de recuo. Exigências de grandes recuos geram um padrão orientado para o carro porque reduzem a densidade e aumentam a distância que as pessoas precisam percorrer para acessar a calçada e depois caminhar até a parada de trânsito. O modelo mostra como as exigências de estacionamento na rua ocupam terrenos que poderiam ser usados para moradia. A redução dessas exigências aumentará a oferta de moradias. As exigências de estacionamento fora das ruas reduzem o espaço para as pessoas devido à necessidade de alocar espaço para os carros. A tendência incipiente de reduzir e até eliminar as exigências de estacionamento é razoável e melhorará a acessibilidade das moradias. Entretanto, a redução e a eliminação das exigências de estacionamento devem ocorrer no contexto de uma política sólida de estacionamento que inclua melhores preços e incentive o setor privado a investir em estacionamento formal.
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